Em 1983, quando não se falava de responsabilidade social nem muito menos sustentabilidade, a visionária e humanista Dra. Zilda Arns já vislumbrava que, neste século que vivemos, tudo dependeria da relação do homem com o meio ambiente, da sobrevivência das crianças e do seu meio adverso para que pudesse dar sentido à palavra sustentabilidade.
Porque, afinal, como discursar sobre sustentabilidade se nem as condições básicas de água, esgoto e comida essas famílias carentes tinham acesso? Foi essa a grande contribuição de Dona Zilda à humanidade. Visitando os grotões de um Brasil sem os mínimos itens de dignidade, com gente morando em palafitas e tentando dar sustento a várias bocas sem emprego nem renda, Dona Zilda foi fundo nas questões de sustentabilidade e de responsabilidade social.
De nada adianta doar cestas básicas ou atos assistencialistas se não se combate o mal pela raiz. E ela foi uma verdadeira “Dom Quixote” e, com sua multimistura e soro caseiro, conseguiu reverter os quadros alarmantes de mortalidade infantil. Se hoje somos um país com voz internacional, uma das razões é ter deixado a pré-infância como nação.
Não foi apenas atacar a fome voraz a única missão de Dona Zilda. Ela também resolveu estender essa rede de voluntariado feita com gente como a gente a outros países. Foi essa a razão de ela estar ali. Se era a hora errada e o momento errado, quem sabe? O nosso coração com certeza dirá que sim, mas para a humanidade os líderes sempre se vão com impacto para chacoalhar a humanidade e apontar o dedo para dentro de nós mesmos. E ele nos chama para a necessidade de olhar para nosso lado e não muito longe de nós. No entorno da empresa, na vizinhança, no idoso ao lado trancafiado e deixado de lado pelos familiares... Tudo é oportunidade para ajudar.
Em sua visão futura de ajuda humanitária, ela deixou a mensagem para que possamos olhar o outro e, por esse motivo, já nos alertou que o Brasil está envelhecendo e junto com ele as pessoas... Em outra missão, a de falta de estrutura para que as pessoas pudessem se sustentar, a Pastoral hoje possui oficinas que traz voluntários para ensinar uma nova fonte de renda. Não basta dar o peixe, é preciso ensinar a pescar.
E, para nos ater a somente mais uma das tantas qualidades dessa lutadora, a própria rede de voluntários da Pastoral da Criança, hoje formada por mais de 300 mil pessoas, é admirável. Os voluntários prometem continuar a caminhada de Dona Zilda Arns e mostram no olhar a falta que o seu carisma fará. No entanto, como toda liderança que se preze, ela deixou tudo pronto para sua derradeira partida e mostrou pelo exemplo que é possível fazer muito com pouco, dar um pouco de si a quem tem quase nada.
Anjo Zilda Arns, sua missão foi cumprida. Agora cabe a nós mirar esse exemplo e seguir em frente.
Voluntários do HUMSOL
Porque, afinal, como discursar sobre sustentabilidade se nem as condições básicas de água, esgoto e comida essas famílias carentes tinham acesso? Foi essa a grande contribuição de Dona Zilda à humanidade. Visitando os grotões de um Brasil sem os mínimos itens de dignidade, com gente morando em palafitas e tentando dar sustento a várias bocas sem emprego nem renda, Dona Zilda foi fundo nas questões de sustentabilidade e de responsabilidade social.
De nada adianta doar cestas básicas ou atos assistencialistas se não se combate o mal pela raiz. E ela foi uma verdadeira “Dom Quixote” e, com sua multimistura e soro caseiro, conseguiu reverter os quadros alarmantes de mortalidade infantil. Se hoje somos um país com voz internacional, uma das razões é ter deixado a pré-infância como nação.
Não foi apenas atacar a fome voraz a única missão de Dona Zilda. Ela também resolveu estender essa rede de voluntariado feita com gente como a gente a outros países. Foi essa a razão de ela estar ali. Se era a hora errada e o momento errado, quem sabe? O nosso coração com certeza dirá que sim, mas para a humanidade os líderes sempre se vão com impacto para chacoalhar a humanidade e apontar o dedo para dentro de nós mesmos. E ele nos chama para a necessidade de olhar para nosso lado e não muito longe de nós. No entorno da empresa, na vizinhança, no idoso ao lado trancafiado e deixado de lado pelos familiares... Tudo é oportunidade para ajudar.
Em sua visão futura de ajuda humanitária, ela deixou a mensagem para que possamos olhar o outro e, por esse motivo, já nos alertou que o Brasil está envelhecendo e junto com ele as pessoas... Em outra missão, a de falta de estrutura para que as pessoas pudessem se sustentar, a Pastoral hoje possui oficinas que traz voluntários para ensinar uma nova fonte de renda. Não basta dar o peixe, é preciso ensinar a pescar.
E, para nos ater a somente mais uma das tantas qualidades dessa lutadora, a própria rede de voluntários da Pastoral da Criança, hoje formada por mais de 300 mil pessoas, é admirável. Os voluntários prometem continuar a caminhada de Dona Zilda Arns e mostram no olhar a falta que o seu carisma fará. No entanto, como toda liderança que se preze, ela deixou tudo pronto para sua derradeira partida e mostrou pelo exemplo que é possível fazer muito com pouco, dar um pouco de si a quem tem quase nada.
Anjo Zilda Arns, sua missão foi cumprida. Agora cabe a nós mirar esse exemplo e seguir em frente.
Voluntários do HUMSOL
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