domingo, 30 de agosto de 2009

A valorização do voluntariado



O Carioca é uma pessoa que sabe das coisas. Parceiro do HUMSOL, está promovendo o projeto "Valorização do Voluntariado", um trabalho original para valorizar os esforços daqueles que, por iniciativa própria e sem esperar por governos ou instituições, partem para o combate aberto ao nosso mais grave desafio: a exclusão social.

O Brasil tem uma longa tradição de voluntariado, mas as ações dos mais variados indivíduos e grupos dificilmente conseguem chegar ao conhecimento da opinião pública.
Nos últimos anos, temos assistido à mudança radical dessa realidade, com a consolidação da atividade voluntária e sua maior divulgação no país.
Mas o Carioca foi além.
Como bom profissional que é, utiliza seu dom no corte e tintura de cabelos para mudar a "cara" de pessoas que dedicam seu tempo a ajudar a outros, que precisam mais.
Um voluntário ajudando a outro.
Hoje, é comum ver nos meios de comunicação informações sobre atividades de indivíduos que se mobilizam sem receber qualquer pagamento de organizações não-governamentais que atuam num amplo arco - que vai da educação à proteção ambiental - de parcerias entre o setor privado, governos e entidades sociais.
Para Carioca, o voluntariado nasce do encontro da solidariedade com a cidadania e deve ser parte de um esforço nacional de combate à exclusão social.
Os voluntários não vão substituir políticas públicas, nem o trabalho remunerado, nem as iniciativas de empresas que têm compromisso social. Vão completá-los e aperfeiçoá-los.
Da mesma forma, a pobreza não é o único alvo do trabalho voluntário, já que a exclusão se manifesta de várias formas. Por suas características, a atividade voluntária produz excelentes resultados no apoio a setores da sociedade que necessitam de atenção especial, como idosos ou portadores de deficiências.
Toda quinta-feira, em seu salão no bairro Champagnat, ele atende cinco novos voluntários que ganham a tintura, uma escova e manicure.
Coloca a auto-estima das pessoas lá em cima.
É uma ação voluntária. E quem ganha é próprio voluntário, em forma de compensação pessoal.
Se cada um de nós atuasse como o Carioca, a vida seria melhor para muitos de nossos irmãos.
Não podemos esquecer que cada necessidade social deve ser uma oportunidade de ação voluntária.
Ricos ou pobres, idosos ou jovens, cada um pode adaptar suas próprias condições ao trabalho comunitário.
Como o hair stylist Carioca que descobriu que a valorização do voluntariado é uma expressão de cidadania. Ou seja, uma forma digna de doar seu tempo, seu trabalho e seu talento à uma iniciativa de alto valor social.
Vamos pensar nisso. Cada um de nós tem um compromisso consigo mesmo, com a vida e com o próximo.

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