O Valter é uma pessoa especial. Daquelas que cativam ao primeiro olhar, no dom da palavra e pelas atitudes com responsabilidade.
Na periferia de Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba, sua visão é extensa como a linha do horizonte. Enxerga as mazelas, a pobreza e a necessidade que insistem em bater à sua porta.
Tropeçar na tristeza, na urgência da sobrevivência do vizinho, no abandono das crianças faz mal ao Valter.
Ele conhece bem o que é a vida para quem nada tem. Viveu nas ruas por um ano e meio, onde talhou com o ferro em brasa, cada cicatriz do corpo e da alma.
Que não deixaram marcas exteriormente.
Mas no interior, ficaram os questionamentos, as dúvidas, a vontade de mudar o mundo.
E como bom pai, foi pro campinho, junto com o filho mais velho, bater bola num sábado de manhã.
O convite estava feito.
O barulho da bola, quicando na terra batida foi o grito de chamada.
Chegaram os primeiros meninos.
Afinal, tem barulho mais gostoso que o de uma bola?
E uns chamaram outros e começou um jogo de futebol nos sábados pela manhã.
Um dia, quando Valter chegou ao campinho, mais de 100 meninos e meninas da região já reunidos desde cedo, esperando a bola e o pai-professor.
Começou aí o projeto Jogo Limpo.
Valter procurou os amigos, buscou ajuda e pediu socorro aos que podiam.
Crianças e adolescentes foram cadastrados e, para participar da pelada, tinham que trazer quatro sacolas de lixo reciclável. Era a senha de entrada.
Mais um passo tinha sido dado. A educação ambiental.
Hoje, os sábados na vila são animados.
157 meninos e meninas participam dos jogos. De campeonatos. De concursos.
Ganham prêmios, se envolvem e saem das ruas.
O menino que um dia foi da rua sabe o que faz.
E quer mais.
Vai implantar na vila, as escolinha de atletismo e de voleibol.
Fazer educação ambiental. Ensinar a reciclar dentro da própria casa. Repassar noções básicas de higiene e limpeza. Afinal, menino com uniforme sujo, não entra em campo. Isso é um alerta para as mães.
É a família toda se envolvendo e o Valter, com seu olhar farejador, procurando o melhor para moradores dos jardins Gramado, Roma, Oliveiras, Santa Edwirges, assentamentos Chico Mendes I e II e Vila Ajambi, Almirante Tamandaré.
E nós, do HUMSOL, estamos unidos para ajudar os milhares de Valters existentes nesse estado.
Cortando atalhos, modificando caminhos.
Na periferia de Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba, sua visão é extensa como a linha do horizonte. Enxerga as mazelas, a pobreza e a necessidade que insistem em bater à sua porta.
Tropeçar na tristeza, na urgência da sobrevivência do vizinho, no abandono das crianças faz mal ao Valter.
Ele conhece bem o que é a vida para quem nada tem. Viveu nas ruas por um ano e meio, onde talhou com o ferro em brasa, cada cicatriz do corpo e da alma.
Que não deixaram marcas exteriormente.
Mas no interior, ficaram os questionamentos, as dúvidas, a vontade de mudar o mundo.
E como bom pai, foi pro campinho, junto com o filho mais velho, bater bola num sábado de manhã.
O convite estava feito.
O barulho da bola, quicando na terra batida foi o grito de chamada.
Chegaram os primeiros meninos.
Afinal, tem barulho mais gostoso que o de uma bola?
E uns chamaram outros e começou um jogo de futebol nos sábados pela manhã.
Um dia, quando Valter chegou ao campinho, mais de 100 meninos e meninas da região já reunidos desde cedo, esperando a bola e o pai-professor.
Começou aí o projeto Jogo Limpo.
Valter procurou os amigos, buscou ajuda e pediu socorro aos que podiam.
Crianças e adolescentes foram cadastrados e, para participar da pelada, tinham que trazer quatro sacolas de lixo reciclável. Era a senha de entrada.
Mais um passo tinha sido dado. A educação ambiental.
Hoje, os sábados na vila são animados.
157 meninos e meninas participam dos jogos. De campeonatos. De concursos.
Ganham prêmios, se envolvem e saem das ruas.
O menino que um dia foi da rua sabe o que faz.
E quer mais.
Vai implantar na vila, as escolinha de atletismo e de voleibol.
Fazer educação ambiental. Ensinar a reciclar dentro da própria casa. Repassar noções básicas de higiene e limpeza. Afinal, menino com uniforme sujo, não entra em campo. Isso é um alerta para as mães.
É a família toda se envolvendo e o Valter, com seu olhar farejador, procurando o melhor para moradores dos jardins Gramado, Roma, Oliveiras, Santa Edwirges, assentamentos Chico Mendes I e II e Vila Ajambi, Almirante Tamandaré.
E nós, do HUMSOL, estamos unidos para ajudar os milhares de Valters existentes nesse estado.
Cortando atalhos, modificando caminhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário