O Instituto Humsol levou informação sobre a
prevenção do câncer de mama, de forma lúdica, para 180 mulheres da Gerdau
Curitiba. O evento foi organizado pelo SESI, no dia 31 de março, em comemoração
ao Dia Internacional da Mulher. Durante o encontro as participantes assistiram
apresentações da Companhia de Dança do Instituto Humsol, tiraram fotos no
painel Sonho Rosa e confeccionaram o “Chaveiro da Vida - Prevenção ao Alcance
das Mãos”, o produto é um
recurso didático, idealizado por Tânia Mary Gomez,
utilizado em palestras com foco na prevenção do câncer de mama.
A professora de Educação Física e coordenadora
do evento, Luciana Ezequiehda comenta que a Gerdau realiza a comemoração há
cinco anos e esse ano conta com o trabalho do Humsol para enriquecer o evento.
“As danças brincadeiras e oficinas passam um aprendizado uma conscientização”,
elucida. Para ela as apresentações contribuem para cumprir o objetivo, que é
proporcionar um dia especial para as mulheres.
Segundo Sônia Marli Formighieri, professora de
dança da Escola Gestual e voluntária do Humsol, ressalva que a dança faz parte
da vida social, trabalha a autoestima e também a questão da
flexibilidade, agilidade e destreza. Para ela é muito gratificante participar
do evento dividir o conhecimento e passar alegria. Ela lembra que é um orgulho
estar nesse encontro representando a Rosângela Cristina Souza, também
professora da Escola Gestual, que é a professora do grupo, Companhia de Dança
Humsol, e está nos EUA participando do intercâmbio “Parceria de Empoderamento Brasil
USA” que tem como foco a saúde pública e sociedade civil.
A Voluntária do Humsol e dançaria da Companhia,
Berenice Araujo, explica que o trabalho desenvolvido mostra as mulheres que elas
precisam conhecer o seu corpo, fazer preventivo, mamografia, autoexame e estar
sempre atenta. Ela salienta também que dançar com as Frenéticas do Instituto é
ótimo. “Levanta a autoestima. Hoje danço para homenagear duas amigas que já se
foram, mas que eram apaixonadas pela dança”. Edson de Paula, também dançarino
voluntário, concorda com Berenice que a dança traz alegria. “O que não pode é
ficar no cantinho parado”, diz.
Segundo Erica Alessandra de Oliveira e Vera
Lucia de Sá a participação do Instituto no encontro é muito relevante porque
atenta as mulheres para as questões de prevenção e até mesmo de conhecimento de
si mesmas. “É necessário se preocupar”, ressalta Erica. Vera Lucia acredita que
muitas mulheres não têm noção do perigo e não realizam o autoexame. Ela comenta
que aos 26 anos retirou um nódulo, benigno, da mama e hoje faz acompanhamento
médico semestralmente. “Todas tem que se amar, se cuidar e ter consciência que
deve procurar um médico. Após a cirurgia passei a me preocupar ainda mais”,
destaca.