segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Cida Borghetti participa do Dia de Luta contra
Dia de Luta contra o Câncer de Mama tem conscientização e lançamento de selo comemorativo
Data foi marcada por eventos em todos os municípios do Paraná.
Deputada estadual, Cida Borghetti, participou do lançamento do selo na Boca Maldita, em Curitiba
O Dia Estadual de Luta contra o Câncer de Mama, comemorado neste sábado (27), foi marcado por ações de conscientização em todo o Paraná e pelo lançamento de um selo especial em homenagem a data na Boca Maldita, centro de Curitiba. “Hoje é um dia a favor da vida aqui em Curitiba e nos 399 municípios paranaenses. Cada pessoa que passa por aqui, ou nas outras cidades que também promovem esse tipo de evento, leva a mensagem de amor. A mensagem de que é possível vencer essa luta”, afirmou a deputada estadual Cida Borghetti, autora da lei que instituiu o 27 de novembro como dia estadual de luta contra o câncer de mama.
O selo lançado pelos Correios traz o laço cor-de-rosa – símbolo mundial da campanha – e o número da lei estadual (14.854/05). Foram impressos 12 mil unidades nesta série especial. “É participação do Correios nessa causa nobre. Com os selos vamos divulgar pelos quatro cantos do Paraná e do Brasil esse importante trabalho”, ressaltou o diretor regional dos Correios, Itamar Ribeiro.
Cida lembrou que a data também marca o Dia Nacional de Luta Contra o Câncer de Mama, criado pela lei 12.116 de 2009 de autoria do deputado Ricardo Barros. “O que começou com pequenas reuniões de cerca de 20 voluntários e voluntárias começa a se espalhar pelo país. Precisamos conscientizar mais e mais pessoas para enfrentar o quanto antes essa doença que ainda mata milhares de mulheres e homens todos os anos”, acrescentou Cida.
De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil o câncer de mama é o que mais causa mortes entre as mulheres. Contudo, especialistas apontam que com o diagnóstico precoce a chance de cura é elevada.
O número de casos novos de câncer de mama esperados para o Brasil em 2010 será de 49.240, com um risco estimado de 49 casos a cada 100 mil mulheres. No Paraná, devem ser diagnosticados este ano 2.990 casos novos, correspondendo a uma taxa de 54,46% da população feminina, enquanto em Curitiba serão 730 mulheres acometidas pela doença, uma taxa de 77,62%.
Voluntários e voluntárias do Instituto Humanista de Desenvolvimento Social (Humsol) e da Fundação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Fenama) passaram o dia todo orientando mulheres e homens que passavam pela Boca. Foram distribuídos laços cor-de-rosa, cartilhas e folders com informações sobre a doença. A estimativa é de que mais de 5 mil pessoas sejam abordadas.
A presidente do Humsol Tânia Gomes explicou que o trabalho de conscientização tem resultado a longo prazo. Segundo ela, campanhas semelhantes feitas nos Estados Unidos demoram cerca de 20 anos para diminuir os índices de mortalidade no país norte-americano.
“ É possível vencer a luta. Iniciamos o movimento no Paraná, com a sensibilidade da deputada Cida, e agora estamos . Precisamos desmitificar os preconceitos e restrições que ainda existem sobre a doença. O diagnóstico precoce possibilita a cura em até 95 % dos casos”, frisou Tãnia, que venceu a doença há cerca de 10 anos.
7 passos para diminuir mortes por câncer de mama - (fonte: Instituto Nacional do Câncer)
1. Toda mulher deve ter amplo acesso à informação com base científica e de fácil compreensão sobre o câncer de mama
2. Toda mulher precisa ficar alerta para os primeiros sinais e sintomas do câncer de mama e procurar avaliação médica
3. Toda mulher com nódulo palpável na mama e outras alterações suspeitas tem direito a receber diagnóstico no prazo máximo de 60 dias
4. Toda mulher de 50 a 69 anos deve fazer mamografia a cada dois anos
5. Todo serviço de mamografia deve participar de programa de qualidade em mamografia. A qualificação, quando obtida, deve ser exibida em local visível às usuárias
6. Toda mulher deve saber que o controle do peso corporal e da ingestão de álcool, além da amamentação e da prática de atividades físicas, são formas de prevenir o câncer de mama
7. A terapia de reposição hormonal, quando indicada na pós-menopausa, deve ser feita sob rigoroso acompanhamento médico, pois aumenta o risco de câncer de mama