quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Encontro de primeiras-damas debate saúde da mulher


A presidente da Fundação de Ação Social (FAS) e primeira-dama de Curitiba, Fernanda Richa, participou nesta quinta-feira (1), no plenário da Assembleia Legislativa, do 3º Encontro de Primeiras-Damas dos Municípios do Estado do Paraná. O encontro, que reuniu cerca de 500 pessoas debateu questões relacionadas à saúde da mulher e à garantia de atenção aos seus direitos.
"Apoiamos toda a iniciativa que promova a qualidade de vida não só das mulheres, como também da família, especialmente daquelas famílias carentes, em situação de risco ou vulnerabilidade social, que são o alvo prioritário das políticas públicas de Curitiba coordenadas pela Fundação de Ação Social", disse Fernanda Richa.
O encontro para as primeiras-damas, promovido pela deputada estadual Cida Borghetti, antecede o evento "Vamos vestir o Paraná de cor-de-rosa", também encampado pela deputada e que a cada ano vem crescendo. Segundo a deputada, o encontro desencadeou diversas ações preventivas nos municípios paranaenses. "É um evento preparatório em que convidamos as primeiras-damas a organizarem campanhas de esclarecimento em seus municípios no Dia de Luta Contra o Câncer de Mama, que acontece em 27 de novembro", explicou Cida. Também participaram do encontro o deputado federal Ricardo Barros, o deputado estadual Nelson Justus, presidente da Assembleia, e a deputada estadual Rosane Ferreira.
Um dos principais temas do encontro deste ano foi a lei federal 11.664, que torna obrigatória a realização do exame de mamografia no Sistema Único de Saúde (SUS).
Em Curitiba, a mamografia é oferecida na rede municipal de saúde para mulheres de 40 anos até 69 anos, a fase da vida em que o risco para o câncer de mama aumenta. O Ministério da Saúde orienta a realização da mamografia como exame de rotina somente a partir de 50 anos. "Nestes quase cinco anos de administração, a Prefeitura de Curitiba promoveu uma série de ações de atendimento amplo e diversificado à mulher", disse Fernanda. "Além do atendimento nas unidades básicas, a assistência à saúde da mulher foi reforçada com a inauguração da unidade de saúde Mãe Curitibana, que faz o atendimento especializado para gestante e bebê".
Criado há dez anos, o Mãe Curitibana, é referência nacional e mostra a atenção especial que a Prefeitura tem com as mães e crianças de Curitiba. Em uma década o programa beneficiou mais de 160 mil mulheres grávidas, que puderam ter sua gestação, parto e primeiros meses de vida dos seus filhos acompanhados pelos serviços integrantes da rede municipal de saúde.
Além do atendimento diferenciado, o programa colaborou para a redução da taxa de mortalidade infantil, e da ocorrência de gestação na adolescência. O índice de mortalidade infantil caiu de 14,73 por mil nascidos vivos, em 1999 - quando o programa foi criado -, para 9,8 por mil nascidos vivos em 2008, o melhor resultado entre as cidades com mais de 1 milhão de habitantes.
Fernanda também destacou o programa Viva Mulher, de prevenção ao câncer de mama e de colo de útero, com ênfase para o diagnóstico precoce. "Curitiba se tornou referência nessa área e vem trabalhado para melhorar ainda mais", afirmou.
Nas unidades municipais de saúde, a orientação para as equipes é aproveitar todas as oportunidades de contato com pacientes do sexo feminino para abordá-las sobre fatores de risco, como idade, ocorrência de nódulos detectados anteriormente e casos da doença na família, e sempre fazer o exame ginecológico completo. Confira: Agenda da mulher saudávelAções que devem ser observadas periodicamente para o diagnóstico precoce do câncer de colo uterino e de mama: Rigor - Ir ao ginecologista uma vez por ano para realização do exame citopatológico (preventivo) e avaliação clínica das mamas. Participação - Em casa, todos os meses, fazer o auto-exame entre o quarto e o sexto dia após o término da menstruação para identificar nódulos sugestivos de câncer. Fazer o exame complementar - Para as mulheres entre 40 e 69 anos, além desses procedimentos, submeter-se também a mamografia a cada dois anos pelo menos. O cuidado também vale para quem ainda não atingiu a idade limite, mas tem histórico familiar de câncer de mama. Tranqüilidade - Em caso de alguma alteração nos exames, o médico terá a oportunidade de identificar o problema no início e encaminhar a paciente para acompanhamento mais detalhado.

http://www.curitiba.pr.gov.br/

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