quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Rosh Hashaná



Quando aparecer a primeira estrela na noite de 18 de setembro, cerca de 110 mil judeus de todo o país comemorarão a chegada do ano 5770. Como o calendário judaico é lunar, o anoitecer marca o início de Rosh Hashaná, “cabeça do ano” em hebraico. O Ano Novo no judaísmo celebra a criação do homem e é seguida pela data mais importante da religião: o Yom Kipur, ou Dia do Perdão. O novo ano é recebido com uma celebração solene e também festiva. Famílias se reúnem no jantar e ingerem alimentos simbólicos: a maçã com mel carrega o desejo de um ano doce, a chalá (pronuncia-se ralá), um pão em formato espiralado, representa a continuidade e o anseio de um ano sem conflitos e a romã é um pedido que os méritos sejam numerosos como suas sementes. Além disso, costuma-se comer peixe, um animal que sempre nada para frente. Outra tradição ligada à alimentação é a de evitar temperos amargos, para que a amargura não se reflita no ano seguinte. Nas sinagogas, as orações incluem o toque do Shofar, instrumento feito de chifre de carneiro. Rosh Hashaná marca o início dos “Dez dias de Arrependimento”, que se encerram com Yom Kipur. Esta data é considerada a mais sagrada do calendário judaico, pois é um momento introspecção completa e perdão por pecados cometidos. O jejum de um dia é feito para que seja atingido tal grau de reflexão.
Texto - Ana Maria Petruzziello Kohana

Nenhum comentário:

Postar um comentário